quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

A safra é tão ruim assim?

Muito se comenta atualmente sobre as atuações da Seleção Brasileira. Isso ocorre nos mais diversos locais, seja naquela pelada entre amigos, na mesa de bar ou em programas de televisão. Se pararmos para analisar o conteúdo desses comentários, a maioria deles são de insatisfação em relação às atuações da pentacampeã mundial. E isso não é de hoje. A seleção apresenta um futebol pobre há muito tempo e o ápice da decadência da seleção canarinha foi o sonoro 7 a 1 diante da Alemanha na semifinal da Copa do Mundo de 2014.

Os 7 a 1 escancararam a crise técnica e, sobretudo, administrativa do futebol brasileiro. Entrando no mérito técnico, muito se discute sobre a nova geração dos jogadores da seleção brasileira, enquanto se exalta em clima de nostalgia, grandes jogadores que vestiram a amarelinha, como Ronaldo, Romário, Adriano, Roberto Carlos, Ronaldinho e tantos outros. Mas será que a geração atual é tão ruim assim?

Romário é um dos grandes jogadores da história da Seleção Brasileira
A grande estrela da Seleção Brasileira e um dos grandes jogadores do futebol mundial é o atacante Neymar, que a cada dia vem provando no Barcelona que é o grande jogador que surgira anos atrás. Porém, existem outros jogadores que aparecem como bons nomes para compor o elenco da Seleção: Willian, Phillipe Coutinho, Marquinhos, Douglas Costa. Esses jogadores junto com outros mais experientes como Miranda, Marcelo e Thiago Silva, que apesar do episódio do choro contra o Chile nas oitavas de final da Copa do Mundo, é um dos melhores zagueiros do mundo e merece continuidade na seleção, podem formar um conjunto sólido. Existem possibilidades também na seleção olímpica, que vai defender a seleção nos Jogos Olímpicos de 2016. Felipe Anderson, Rafinha Alcântara e Gabriel Barbosa, o Gabigol, podem receber chance em um futuro próximo.

Neymar é a esperança de dias melhores para a Seleção Brasileira

O grande problema é que não se consegue transformar qualidades individuais em um conjunto que flua e dê resultado. É inegável que nos clubes esses jogadores têm boas atuações, mas com a camisa amarela, muitos deles não conseguem ter a mesma eficiência. Isso reflete o comando técnico ruim da Seleção Brasileira. O nome de Dunga surgiu mais uma vez para treinar a equipe, mas as atuações foram pouco convincentes até agora. Além disso, várias convocações questionáveis, que incluem jogadores de qualidade duvidosa, enquanto bons jogadores são preteridos. É preciso implementar uma nova filosofia que vem desde o comando geral da CBF, dando suporte e autonomia para que surjam novas ideias no comando técnico e consequentemente, os resultados dentro do campo apareçam.

Na sua segunda passagem pela Seleção, Dunga ainda não é unanimidade entre os torcedores brasileiros

É unânime o peso da camisa da Seleção Brasileira, mas tradição sozinha não ganha jogo. É preciso mostrar dentro de campo as qualidades de um pentacampeão mundial. Espera-se que haja uma mudança drástica no nosso futebol em todos os escalões, para que a amarelinha seja mais uma vez sinônimo de alegria para o tão fanático torcedor brasileiro.

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