Olá amigos, quero trazer para vocês uma discussão muito forte, mas que toma pouco tempo das mesas entre amigos e programas de televisão. O pecado do dinheiro público dentro dos pequenos times espalhados por todos os estados do Brasil. Gera vício e faz muito mal para alguns campeonatos. Entenda comigo o que eu quero dizer.
Campeonato Potiguar 2016
Usarei como exemplo o nosso querido Rio Grande do Norte. Em 2016 vamos ter mais uma edição do Campeonato Potiguar de Futebol Profissional, porém apenas 8 clubes participarão, isso por causa da desistência do Santa Cruz e do Coríntians de Caicó, ambos alegaram falta de recursos financeiros para dar sequência no campeonato.
Os dois times tem um ponto em comum, patrocínio de prefeitura municipal em seus orçamentos. Assim como muitos outros clubes do Brasil um dia iria ter uma crise, um dia iria ter um político que não fosse a favor do patrocínio e isso seria cortado, mas os clubes não se prepararam para tal dia. Hoje o campeonato perde para 2016 dois integrantes fortes e que ficam automaticamente suspensos por desistência do campeonato.
Os clubes precisam colocar os pés no chão e saber qual é o seu limite financeiro, independente de prefeitura ou governo do estado, cidades do interior costumam ter bons jogadores e, em sua maioria, jovens. Estes, por exemplo, poderiam investir na garotada da cidade sede e outras vizinhas, investindo em jogadores desconhecidos. Além de enxugar a folha salarial, apostaria na sorte de um de seus jogadores se destacar e ser negociado para um clube de maior expressão na região, resultando em um pouco mais de dinheiro para o clube.
Infelizmente muitos estaduais capengam e não recebem atenção da CBF, calendário de um mês para times profissionais, mas que não são tratados como um. Os times passam um mês treinando, para jogar menos de um mês (muitas vezes) e se for eliminado acabou o ano em 3 semanas. Não tem como sobreviver assim.
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