quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

O Santos era melhor, mas isso não importa na Copa do Brasil

Foto: Diego Padgurschi/Folhapress
A Copa do Brasil terminou, mas as discussões se estenderão até o dia em que outra discussão tome de conta das mesas de boleiros. Pra início de conversa, Ricardo Oliveira tem que fazer careta sim, se perder, tem que resistir as piadas também. O futebol tem que ter isso mesmo. Se vocês acabarem com as provocações, acabem com o futebol também. Vamos aos fatos:

O Santos era mais time que o Palmeiras? Sim. Isso garantia o Santos ser campeão? Não.

A Copa do Brasil não é e quase nunca foi do melhor time da temporada, raramente isso acontece, talvez em 2003 tenha acontecido quando o Cruzeiro foi campeão e conquistou a tríplice, era o melhor time do Brasil. Em 2015, assim como nos últimos anos, o torneio foi conquistado por um time mediano. Em pontos corridos somos justos sim, mas a Copa é para lembrar que o futebol é uma caixinha de surpresas.

O Palmeiras merecia ser campeão?

Ontem vi muitos falarem sobre a partida no Allianz Parque como prova de que o Palmeiras merecia ser campeão pela atitude e etc. Amigos, pela atitude na Vila Belmiro, o Santos merecia ser campeão também, foi ofensivo, buscou o gol, mas parou em Prass e na falta de pontaria de seus jogadores. São duas finais, o Santos foi melhor no primeiro jogo (1 a 0), o Palmeiras foi melhor no segundo jogo (2 a 1), ir para os pênaltis era a forma mais justa de acabar esta final de Copa do Brasil.

De um lado a garra e a vontade de um elenco, que mesmo com um alto volume de jogadores e troca no comando técnico não rachou no decorrer da temporada, do outro um time que ressurgiu com a chegada de Dorival Jr. após quase brigar contra o rebaixamento e criou uma identidade de um time bonito de ver jogar.

Mas nada disso importa na final de um torneio, tenho até a impressão de que quem jogasse em casa ganharia esta final, parabéns ao time do Palmeiras que mesmo sofrendo gol nos últimos minutos, manteve a confiança e executou com perfeição quase todas as cobranças (com exceção de Rafael Marques), quanto ao Santos pagou por abrir mão da vaga para a Libertadores no G4 do campeonato brasileiro.

Considerações (vale nota)

O que pegou bola o Fernando Prass, como apoiaram bem Zeca e Victor Ferraz. Gabriel precisa baixar a bola nas palavras. Rafael Marques não é nível Palmeiras. Nilson não deve ser taxado de vilão. Dudu pagou a contratação. Que festa nas ruas ao redor do Allianz Parque da torcida do Palmeiras, parecia ~os tempos de outrora~.

E mais uma vez fica a vontade de possuir uma Supercopa do Brasil, teríamos Palmeiras e Corinthians, assim como no ano passado poderíamos ter tido Atlético Mineiro e Cruzeiro.

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